Aproximadamente 1.300 alunos e 90 profissionais da educação da Escola Municipal Loide Bonfim Andrade, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, receberam o devocional Manancial 2025. A entrega foi realizada pela coordenadora da Capelania Escolar da JMN, Márcia Doneda, juntamente da equipe de Capelania Escolar da escola, composta pelas capelãs Anagela Cristina e Elisa, além do Pr. Marcos e do Pr. Valdinei.
Durante a ação, foram ministradas palestras para todos os alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I e II, bem como para os funcionários administrativos, professores, coordenadores e gestores da escola. Esse momento foi verdadeiramente especial e edificante para toda a comunidade escolar e para a equipe da Capelania Escolar.
A história da professora que dá nome à escola
Uma família vinda do interior da Bahia chegou a São Paulo em busca de tratamento de saúde para o pai. O Sr. Alexandre e a Dona Rita, acompanhados de seus cinco filhos, enfrentaram tempos difíceis e, em pouco tempo, ambos vieram a falecer. Entre os pequenos órfãos, destacava-se uma menina franzina de 10 anos, mas cheia de vida e determinação. Ela e seus irmãos encontraram abrigo no lar do casal Cooper, em Suzano.
Naquela casa, muitas pessoas passavam e compartilhavam histórias. Certa noite, ao redor da mesa de jantar, já com 15 anos, a jovem ouviu missionários contarem sobre seu trabalho com os indígenas do Mato Grosso. Pensativa, refletiu: “Esses americanos vêm de sua terra para evangelizar e cuidar da saúde dos índios… e eu, que sou brasileira, o que estou fazendo?”
Movida por esse chamado, seguiu para o Mato Grosso como professora. Posteriormente, ingressou no Instituto Bíblico Eduardo Lane, em Patrocínio, Minas Gerais. Em 1938, ainda muito jovem, foi enviada para a Missão Evangélica Caiuá, localizada a cinco quilômetros de Dourados, no Mato Grosso do Sul, que atendia aproximadamente dez mil indígenas.
Com grande dedicação, tornou-se uma referência no campo missionário. Falava fluentemente três línguas — português, inglês e guarani — e percorreu o Brasil, além de visitar dezesseis estados da América do Norte, levando sua mensagem a grandes auditórios.
Ao conhecerem a história dessa professora, cujo nome batiza a escola, todos se emocionaram e ficaram admirados com sua trajetória. Destacamos que a mesma esperança que
a impulsionou a vencer desafios é a que estamos levando para cada aluno e profissional da escola. Suas palavras continuam a ecoar como um chamado para todos nós: “O que eu estou fazendo pelas escolas brasileiras?”
Os campos estão prontos para a colheita. Podemos fazer muito!
Texto: Missionária Márcia Doneda
Coordenadora Nacional da Capelania Escolar