“Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos.” 2 Coríntios 8.3,4
A campanha (assistência aos santos) referida em 2 Coríntios tinha o objetivo de ajudar os crentes da Judeia em um período de crise: cristãos de todo o mundo ajudando os de uma única parte. O exemplo dos macedônios, que insistiram em participar, é impactante.
Diferentemente dos macedônios, e por vários motivos, muitos ainda fazem a pergunta: Por que fazer Campanha missionária? E essa pergunta geralmente vem acompanhada de outras: Por que não fazemos missões sozinhos? Por que não investimos aqui perto? Por que não atendemos nossas necessidades primeiro? Com todo o respeito, essas perguntas são egoístas e ingratas. Se os crentes do passado tivessem feito os mesmos questionamentos e desistido de enviar missionários, nós não conheceríamos Jesus, hoje.
Mas, então, por que fazer missões através de Juntas e Campanhas missionárias? Porque a propagação do evangelho não é igual em todas as regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, estatisticamente, temos uma igreja para cada 900 pessoas, mas isso é só estatística. Na verdade, temos regiões inteiras sem nenhuma igreja evangélica. No Sertão nordestino, por exemplo, mais de 6 milhões de pessoas nunca ouviram falar de Cristo de forma intencional.
Todas essas regiões não alcançadas – sejam bairros, cidades ou países – só serão atingidas se os que já conhecem a Verdade enviarem missionários e investirem na plantação de igrejas, como um dia alguém fez conosco.
As campanhas missionárias tentam equalizar essa questão e evangelizar toda a região que for enfatizada, não só com a evangelização em si, mas também com outras ações, como a construção de templos e obras sociais (a campanha de 2 Coríntios 8). Algumas regiões já estão mais desenvolvidas em termos de alcance e menos necessitadas de ajuda para missões diretamente ligadas à plantação de igrejas, contudo, ainda assim, precisam de ajuda para outras formas de alcance da Palavra, como obrassociais (como o projeto Cristolândia) e crescimento de igreja (como é o movimento de Igreja Multiplicadora).
Campanhas missionárias unem todas as igrejas num mesmo objetivo, proporcionando o surgimento de mais vocacionados, de mais intercessores e o levantamento de ofertas para financiar o avanço missionário. Ao fazer assim, a igreja não delega sua missão, afinal:
• A Junta é administrada e auditada pela CBB (Convenção Batista Brasileira), que é a representação das Igrejas Batistas a ela filiadas.
• Os recursos financeiros da Junta vêm das igrejas.
• Os vocacionados e, consequentemente, os missionários vêm das igrejas.
• Os intercessores são os membros das igrejas.
• É às igrejas que os missionários prestam relatórios, ao final.
• O resultado dos projetos missionários é uma igreja, organizada pelos princípios batistas, ou a representação dos batistas em ações de compaixão e graça, no caso das Cristolândias.
A responsabilidade pela tarefa, e sua execução, é da igreja, ao final. Ela não delega essa responsabilidade, apenas utiliza meios cooperativos de fazê-lo, pois sem a igreja, as Juntas simplesmente não existiriam.
Concluindo, ao fazer uma Campanha missionária, independentemente da questão da oferta, a igreja conhece desafios, é informada da ação de Deus através dos missionários, enfim, a igreja tem sua visão missionária despertada para cumprir seu papel dentro da missão divina de reconciliar consigo o mundo.
Pr. Milton Monte – Gerente Executivo de Mobilização de Missões Nacionais
Este texto também está disponível na Revista do Pastor, no site oficial da Campanha: https://missoesnacionais.org.br/campanha2020/
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Amém muito importante Glória a Deus !!!!
Dou graças a Deus pela vida de cada Missionário que não mede esforços para levar a Palavra de Deus,mesmo em lugares onde enfrentam perseguições se mantêm firmes confiantes no chamado do Senhor.
Oro pra q Deus,em sua infinita bondade, cuide de cada um deles.
Olá, me chamo marta sou participante da obra de Deus no vale do amanhecer. Como tal dou graças a senhor Jesus Cristo pela sua imensa misericórdia por nós. O envio de missionários tem sido fundamental para a obra. As vezes fico pensando como é bom saber que temos missionários de Deus em oração por pele igrejas.
Fazer missão é um privilégio,para nós que fomos alcançados,e assim poder contribuir para que outros, sejam alcançados com compaixão e graça,e cheguem ao pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Obrigado pastor Milton Monte pelo texto maravilhoso e esclarecedor , ainda que os chamados pelo Senhor Deus, para a obra Missionária da Evangelização Multiplicadora com Compaixão e Graça, tenhamos plena consciência, textos como esse formam nossas convicções e nos leva entender que não podemos parar, perseverar é a ordem. Glória a Deus nas maiores alturas, por sua vida pastor missionário. Um grande abraço do seu amigo, irmão e companheiro de Missões.
pr. Ricardo Conceição
Missionário da PIB Araruama
Congregação Batista XV de Novembro
Projeto Uma Igreja em Cada Bairro
Diretor de Evangelismo e Missões da Associação Batista Litorânea Fluminense
MMV da JMN
Ótima reflexão!
Fazer missões é um previlegio,que nos trás alegrias e satisfação,que através da mesma , pessoas serão alcançadas,para a eternidade,pelo sangue de Jesus.Uma alma salva vale mais que o mundo inteiro.
Por que fazer campanhas missionárias? É uma boa pergunta. E na minha pequena experiência de promotora de missões, além de tudo que já foi ricamente abordado, entendo que fazer campanhas missionárias também ajudam muito a igreja a perceber o seu papel missionário no mundo, além de conscientizar os irmãos que orar e contribuir com o sustento do missionário é responsabilidade de cada um de nós, membros do corpo de Cristo. É abençoador fazer campanhas missionárias.