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Acho que Deus está me chamando para o campo missionário: histórias de quem disse sim!

Você já teve aquela dúvida: Será que Deus me quer no campo missionário? Se a sua resposta foi SIM, não se preocupe… Você não está sozinho! Boa parte dos missionários também já se fez essa pergunta. No entanto, conhecer a trajetória daqueles que já atuam como missionários pode nos ajudar a entender melhor essa fase cheia de dúvidas, incertezas e medos. Por isso, que tal conhecer algumas histórias de quem já passou pelo processo de entender o próprio chamado?

A Radical Amazônia Ana Paula Gomes, de 19 anos, cresceu em um lar cristão batista e em uma igreja sempre envolvida com missões, o que influenciou muito no seu chamado missionário. Aos 14 anos, sua família participou de uma conferência, em que ela teve a oportunidade de ouvir o Pr. Fernando Brandão falando sobre o Radical Amazônia e sobre o que é o chamado missionário. “Nesse momento, eu entendi o meu chamado e comecei a me preparar e a me envolver mais em atividades missionárias. Isso foi o Senhor me preparando para estar aqui”, conta.

No início, Ana Paula enfrentou muitas dificuldades para participar do projeto, mas o Senhor foi direcionando e cuidando de tudo. Em 2022, ela ingressou na 19ª turma do Radical Amazônia, está atuando no município de Caapiranga e garante que tem sido um privilégio servir ao Senhor e falar de Jesus nas comunidades ribeirinhas e para povos não alcançados.

A jornada do Radical Cristolândia Eduardo da Silva com missões começou quando ele ainda era um novo convertido e estava sendo discipulado, preparando-se para o batismo. Nesse processo, ele sentiu Deus tocar seu coração, para que se envolvesse mais na obra dEle e, incentivado por seu pastor, visitou uma das unidades da Cristolândia. “Quando eu conheci os acolhidos e comecei a ouvir as suas histórias e a falar do amor de Deus a eles, Deus foi me cativando e, de certa forma, começando a me chamar para o campo”, lembra. 

No dia do batismo, a Cristolândia foi até a sua igreja e, durante esse culto, Eduardo refletiu sobre conhecer verdadeiramente Jesus. “Foi quando eu entendi que o Projeto Radical era algo que Deus queria para a minha vida”. Como ainda estava em seus primeiros passos na fé, ele foi orientado pelo seu pastor a amadurecer um pouco mais na caminhada cristã e no entendimento do chamado. Assim, por 6 meses, Eduardo serviu como voluntário na Cristolândia e, logo após, segundo suas próprias palavras, “não teve jeito”. Ele, então, se tornou Radical e continua nessa trajetória, entendendo que Deus o chamou para cuidar de vidas que estão na cracolândia.

Filha de pais batistas e criada na igreja, Joanne Saraiva entendeu, aos 7 anos de idade, que precisava aceitar Jesus em seu coração e, aos 13, foi batizada. Sempre envolvida nos trabalhos da igreja e aprendendo a amar missões, ela sentia algo diferente quando o assunto eram os campos missionários.

Joanne estudou Fisioterapia e, durante o curso, viveu algumas crises, pensando se estava mesmo cumprindo a vontade de Deus para a sua vida ou se deveria largar tudo e ir para o campo missionário. Eram muitos os questionamentos, mas Deus estava presente. “Eu me lembro sempre do Senhor acalmando o meu coração. Era como se eu ouvisse uma voz que me dizia: ‘Aquieta o teu coração, eu estou trabalhando em você, você não está pronta ainda. Eu vou usar este curso no campo missionário’”, compartilha.

A caminhada de Joanne como missionária estava só começando. Em 2019, o pastor de sua igreja, que era missionário de Missões Nacionais, apresentou a ela o Projeto Radical Sertanejo e fez o convite para que ela participasse. “Eu tinha certeza de que isso era resposta de oração. Eu aceitei e fui para a turma de 2020”, conta Joanne, que participou da plantação da Igreja Batista Efraim, no Piauí, e agora trabalha no fortalecimento da Congregação Batista em Jussara, em Buriti Bravo, no Maranhão, sua terra natal. 

Entender o chamado também foi um processo cheio de dúvidas para Annalyssa Vasconcelos. Hoje, ela é Radical na Vila Minha Pátria, mas nem sempre soube que seria missionária entre refugiados afegãos. Nascida e criada na igreja, ela tinha muitas incertezas sobre o futuro e não entendia bem por que missões ardia tanto em seu coração, mas, dizia: “Não vou para o campo, não vou sair da minha cidade, não estou pronta para abrir mão de tudo”, compartilha.

Certo dia, ela participou de um congresso, sem pretensão alguma de deixar sua casa, de ir para o campo, mas… Foi ali que Deus a chamou para o campo. “Ele me mostrou que os meus planos eram muito pequenos. Eu só precisava dar um passo de fé”, conta a jovem, que nesse mesmo congresso se inscreveu para ser missionária Radical na Vila Minha Pátria. 

“Cheguei em casa preocupada: ‘O que meus pais vão pensar?’ Quando contei a eles, eles choraram comigo. Estavam mais felizes do que eu e aquilo me surpreendeu. Foi a confirmação de que eu precisava, para saber que tudo estava correndo de acordo com o que Deus tinha planejado. Ele abriu a porta e tudo já estava preparado do outro lado. Eu só precisava dar um passo”, relembra Annalyssa, que não se arrepende por ter tomado essa decisão.  

Por fim, vamos conhecer a história da missionária e musicista Débora Cádimo. Sempre envolvida com a igreja e apaixonada por música, iniciou os estudos nessa área em sua própria igreja e, desde cedo, entendeu que, mais do que um trabalho ou um lazer, a música era uma ferramenta dada por Deus para que ela alcançasse e abençoasse outras vidas. O que ela nunca imaginou foi que seu ministério ainda iria ultrapassar as 4 paredes da igreja local.

Débora sonhava em estudar Música no Seminário do Sul e assim aconteceu. Lá, ela conheceu a Débora Medeiros, que hoje é Coordenadora do Sons da Missão, e a Joyce Leão, professora no mesmo projeto. “Eu fui entendendo exatamente o meu chamado. Meu coração ardeu quando eu percebi que a música poderia ser tão relevante na vida das pessoas, que poderia ser um instrumento tão poderoso de transformação!”, compartilha, afirmando que a música, associada ao poder de Deus, tem um alcance enorme. 

Três amigas, três musicistas, três corações missionários, três servas de Deus. Débora Cádimo, Débora Medeiros e Joyce Leão se reuniram no Seminário e começaram a pensar de que forma poderiam alcançar mais pessoas, mais igrejas. Assim, surgiu o Sons da Missão! “Hoje, eu tenho o privilégio de fazer parte desse ministério, que atua nas Cristolândias; com as crianças do projeto Reino na Mangueira; e no Complexo do Chapadão, no VIVER, que trabalha com crianças e adolescentes em vulnerabilidade social”, compartilha Débora, que sempre amou missões, mas nunca pensou que viveria esse ministério de forma integral, usando o que Deus lhe deu: a música.

Como você pôde perceber, cada história é uma história, cada chamado é um chamado. As experiências são únicas e individuais, mas há algo que nunca muda: sempre valeu e sempre valerá a pena ouvir a voz de Deus e obedecer. Se as perguntas chegarem e o medo bater à porta, não se assuste. Esse é um processo normal. Entregue tudo ao Senhor, converse com pessoas sábias e que sejam referência para você, e não tenha medo de dar passos de fé.

Equipe de Comunicação de Missões Nacionais

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